Ainda Te Amo - Capítulo 11

Lá estava eu, novamente. 1h30mim da manhã, e os meus olhos continuam abertos. Com o queixo para cima, e totalmente desapontada eu estava pensando: “Será que ele me ama mesmo? Por que nada que nós tentamos fazer dá certo.” E no meio dos meus pensamentos, me vem uma lembrança:

- Oh, Justin! Volta aqui! Devolve meu caderno.  Agora!

- Se quiser, vem pegar.

- Ah, não. Vai logo, agente vai se atrasar pra aula! Devolve logo. Eu odeio correr.

- Você não correria nem por mim?

- Príncipe. – fiz a carinha de cachorrinho triste. – Por favor vai. Eu tenho que assistir aula. Eu estou horrível em história, e a culpa é sua!

- Minha? – ele cai na gargalhada. – Eu não tenho culpa se você não estuda.

- É o que Justin Drew Bieber?! Ok, agora parou. Me devolve isso agora!

- Você fica tão sexy com raiva. – falou ele com um sorriso de lado, sabia a reação que iria me causar.

Viro o rosto tentando esconder meu sorriso teimoso.

Recuperando minha feição de raiva, repeti: “Me devolve o caderno.”

- Vamos fazer um trato: você me beija e eu te devolvo.

- Não, você não está merecendo um beijo.

- Ok, então você não está merecendo o caderno.

- Ahhhh! Para com isso, me dá logo esse caderno, Justin!

- Você sabia que eu te amo? Ainda mais quando você briga comigo.

Rapidinho minha raiva passou, então olhei nos olhos dele e disse:

- Então vou brigar com você todos os dias agora.

- Mas só me promete uma coisa?

- Sim, o quê?

- Que você sempre vai brigar comigo com esse sorriso lindo. E no final de cada uma, me dá um beijo. Assim como vamos fazer agora.

Como prometido, nos beijamos.

“Por que momentos como esse não podem durar pra sempre?” Pensei. Definitivamente eu precisava de alguém, pra conversar, rir, ou pelo menos esquecer. Quem seria a pessoa perfeita? Rayanne Bruna. Liguei pra ela, e com voz de sono ela me atendeu:

- Oi.

- Raaaaay, - gritei. – vem aqui em casa, agente faz uma festinha, vai por favor.

- O que? São 2hrs da manhã, e você quer que eu vá até sua casa?

- Sim, eu vou te buscar, vai por favor.

- Você acha que nossos pais vão deixar...

- Não, mas não somos perfeitas, não é?

- Definitivamente não.

- Você vai vir?

- Sua louca, vou sim!

- Ahh, só você mesmo! Muito obrigada. Vou está na esquina te esperando, cuidado quando sair de casa. Ouviu?

- Pode deixar. Sou boa nisso.

- Sim, você é. – ri.

Saí de casa bem devagar, graças a Deus tudo ocorreu bem. Confesso que isso é muito divertido, mas bem perigoso. Os elevadores são desligados à meia-noite, então tive que ir de escada. Pro meu azar. Duas horas da manhã, eu de pijama, com minha pantufa de coelhinho descendo de escada do 15º andar. Mas, com a sorte de não dá de cara com nenhum segurança. A Rayanne chegou rápido, ela não mora tão longe assim, e eu também demorei pra descer.

- Só você mesmo pra me fazer vir até aqui à essa hora. – falou ela depois de me abraçar.

- E só você mesmo pra vir.

Rimos.

- O que você preparou pra mim?

- Ah, tipo tem chocolate, coca-cola, doritos, vídeo game, e mais algumas besteiras.

- De tudo eu só escutei coca-cola. Meu vício!

- Ah, é mesmo. Lembra daquela vez [...]

Conversa vai, conversa vem. E nós fomos subindo. Ao chegar no meu apartamento, ela foi logo pra geladeira. Eu fui na dispensa pegar as besteira, e depois me dirigi ao quarto, ela também, pegou o que tinha que pegar na geladeira, e foi até o quarto. Só achei estranho uma coisa: ela pegou uma ice, a Rayanne nunca foi de beber mas, tudo tem sua primeira vez. E respondendo a minha dúvida sobre o que ela estava fazendo com aquela ice na mão, ela respondeu: “Ah, eu sempre tive a curiosidade de provar, não tem muito álcool, acho que um gole só não vai fazer mal.”

Começamos a beber.

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Ihh, vocês acham que isso vai dar certo?

O que estão achando? Sejam sinceros., por favor. (:

Muito obrigado a todos,

amo vocês.

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