segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ainda Te Amo - Capítulo 47

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            - Fica calma, você vai voltar logo. – Justin falou acariciando o meu cabelo.
            Será que o meu medo misturado com tristeza estava tão na cara assim? Eu sei que é só por um tempo, é só umas férias, mas é que eu não estou me sentindo segura com essa viagem.
            - Eu sei, mas é que... – me faltou palavras.
            - Olha só, - Justin falou, vendo que eu não conseguia mais falar – pra tudo que acontecer, eu vou estar aqui, tá?
            - Eu sei, meu anjo, eu sei.
            Ele beijou o alto da minha cabeça e eu adormeci.


            O barulho de tapas e briga acordou Justin que consequentemente me acordou junto. O pulo que ele deu quase me derrubou na cadeira.
            - Mary! Mary! Para com isso! Solta ela! – Justin gritava enquanto um rapaz da companhia tentava segurar a outra garota que tinha cabelos escuros muito cacheados. Já a Mary – que reconheci por que o Justin tentava segurar ela – tinha uma pele cor-de-chocolate e cabelos ondulados pretos. Me levantei da cadeira e ajudei Justin a desvencilhar a Mary dos cabelos da garota de cachos escuros.
            - Me solta! Deixa eu acabar com essa vadia! – a Mary gritava.
            - Deixa, Justin Bieber, deixa ela vim pra cima de mim! Assim eu faço ela crescer e deixar de ser idiota! Deixa! – a garota dos cachos gritava em resposta.
            - O que tá acontecendo Justin? – perguntei enquanto me encontrava no meio das duas tentando desatar as mãos das duas (ou desenterrar as unhas delas dos braços das duas).
            - Eu não sei! – Justin respondeu – Mary, parou! Agora! – falou Justin a puxá-la e virar o corpo ficando de costas para a outra garota, impedindo assim que as duas se tocassem.
            - Me solta! – a garota de cachos gritou. O rapaz a soltou e ela se recompôs. A Mary se desvencilhou do Justin e ajeitou a postura também. Justin se pôs na frente dela, e eu continuava no meio da briga. Virada para a garota dos cachos e de costas para Justin. – Ah, Sr. Bieber! – a garota voltou a falar – Quer dizer então que o pirralho arrogante, sonho de toda garota estúpida, veio dar um de herói. Certamente, sabe que isso aqui vai está em todas as revistas do mundo amanhã. Você é muito ambicioso, Justin...
            - Cala a boca! – gritei levando o meu dedo indicador ao meio do nariz dela.
            Pirralho? Arrogante? Ambicioso? Aquela garota já estava indo longe demais. A fúria subiu em mim como uma chama descontrolada. Mas, não. Hoje não. Briga é o que ela quer. Ela mostrou direitinho o tipo de mulher baixa que ela é quando se atracou com a Mary. Eu sei que estou soando meio hipócrita. Mas depois de sai no tapa com aquela loira azeda na boate, eu percebi que tudo que uma garota como ela quer é briga.
            - Hmmmmm, e você é a garota sortuda que conseguiu fisgar o Bieber pela segunda vez. – ela falou. – Admito que você deve ser boa mesmo. Por que mesmo ele sendo um idiota completo, é difícil uma mulher segurar um homem por duas vezes.
            - É melhor você parar de falar do Justin assim!
            - A qual é. Muda um pouco o roteiro, essa fala é velha!
            - Você deve tá se achando o máximo, né? A poderosa! A gostosona do pedaço! – falei. Ela não respondeu e eu continuei. – Fica aí com essa postura de sabe-tudo, superior a tudo e todos. Mas só é ver uma brechinha e já tá se descendo do salto pra dar uma barraqueira. Poupe-me, né? Vou te dar uma dica: educação e inteligência são as duas qualidades que mais afetam na aparência física. Então, não adianta ter o carro mais caro, andar na primeira classe, ter uma mansão e ser podre de rica se você é mesquinha propícia a barracos.
            - Ah!... falou a Maria do Bairro! Para vai! Esse papinho de “beleza interior” é coisa de pobre que a custa de algumas pessoas conseguiram ficar ricas. – ela falou “algumas pessoas” em relação ao Justin.
            - Olha só é melhor você não falar de pobres por que se é uma coisa que odeio é quando  filinhas de papai que se acham as donas do mundo vem  falar das pessoas com menos condições. E posso lhe assegurar uma coisa: não é o dinheiro que vai te proteger quando uma menina de bairro carente quebrar essa sua cara de projeto de Barbie mal feita.
            - Olha aqui...
            - Olha aqui nada! – eu gritei a interrompendo – Coloca o seu rabinho entre as pernas e some daqui!
            Ela não respondeu. O silêncio tomou conta do recinto e ela eu sentia a fúria no olhar ignorante dela. Nada que me assustasse, mas que me entristecia. Saber que existe tantas pessoas feito ela no mundo. Pessoas que não tem cérebro o suficiente pra enxergar que não é dinheiro que a faz melhor que ninguém. Caramba! Será que o dinheiro é tão influenciador assim, a ponto tomar totalmente a mente da pessoa, a fazendo fechar os olhos e ligar o “primeiro eu, segundo eu e terceiro eu (e quarto os outros só se isso for me trouxer alguma recompensa)” Ela se virou para o funcionário do avião e pediu que a levasse pra qualquer outra classe.
            A garota irritante sumiu e sobramos eu Justin e a Mary em pé no corredor do avião. Por alguns segundos todos ficaram calados e depois um senhor se levantou e começou a bater palmas. E junto com ele, todos os outros passageiros também começaram a aplaudir. Sorri como uma criança boba quando ganha um pirulito de morango. 
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OOOOOOOOOOOOOOOOII GEEEEEENNNTEEEEE 
Que saudades de vocês ))): 
Mil desculpas por passar taaaanto tempo assim sem postar, é tudo culpa da minha escola!
Enfim, eu vou tentar voltar a escrever, e se ninguém quiser ler, tudo bem, amo escrever então isso é passa tempo pra mim :D
Muito obrigado por todos os pedidos de mais um capítulo e por todo o amor que vocês tem pelo o que eu escrevo, eu me sinto muito mais muito honrada com tudo isso.
Amo muuuuito mesmo vocês! FELIZ 2013! VOLTEI COM TUUUUDO!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ainda Te Amo - Capítulo 46

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            - Hilary! Hilary! Acorda! Está tudo bem agora. Acorda!
            Depois de um forte clarão, eu comecei a sentir o corpo do Justin colado ao meu. Ele me abraçava forte e me pedia pra acordar. Abri os olhos com dificuldade piscando forte pra tentar arrumar a imagem embaçada do rosto preocupado dele.
            - Eu estou bem. – foi o que consegui dizer depois de reunir forças.
            - Minha linda você me assustou. – Justin disse.
            Disso eu acho que já sabia. A feição nada bonita dele era de alguém preocupado e assustado. Ele acariciou o meu rosto e disse:
            - Você ainda quer ir pro Canadá?
            - Sim.
            Um sorriso radiante se abriu em seu rosto. E naquele momento eu desejei que a ligação de ontem tivesse sido uma conferência de vídeo, pois eu sabia que aquele sorriso lindo foi o mesmo que ele deu ontem. Oh, como eu queria ter visto! Automaticamente eu respondi o sorriso e o beijei. Ele me soltou para eu pudesse ficar de frente a ele e eu deslizei o meus braços no seu ombro. Depois de tudo isso que aconteceu eu nem me lembrava mais de como o beijo do Justin me faz sentir. Ele me faz sentir quente e amada, como se eu estivesse mergulhando num turbilhão de emoções que não dá pra contar nem descrever. Meus dedos brincavam com a nuca dele e eu podia sentir a textura de seus cabelos macios. Num pequeno deslize a minha unha roçou em sua nunca e eu sentir a pele de se arrepiar, num gemido ele disse:
            - Tô loco pra chegar logo no Canadá.  
            Meu sorriso não durou nem um milésimo pois ele me beijou logo depois de falar. Tudo bem, eu sabia do que ele estava falando e sinceramente gostei. Transar com o Justin naquele dia foi incrível. Ele foi tão calmo e paciente, mais não deixando de ser provocativo e quente. Essa combinação perfeita, fez com que a minha primeira vez fosse inesquecível. As lembranças vieram junto a uma ponta de excitação. Eu passei o meu braço ainda mais forte em seu pescoço e segurei os meus cotovelos. Assim Justin ficou praticamente preso a mim. Justin subiu a mão e a colocou por de baixo da minha blusa. Ele ia subir, mais hesitou. Justin é um menino muito romântico e ele me respeita, então deu pra entender sua hesitação. Até que eu desse o comando ele não colocaria a mão em nada. Ele tirou a mão da minha blusa e subiu pro meu cabelo. Para facilitar eu soltei o seu pescoço. E coloquei os meus braços no seu peito. Ele segurou o meu rosto com as duas mãos e disse:
            - Eu te amo, tá? – ele sorriu – Nunca se esqueça disso.
            - Nunca. – eu repeti.
            Achei que fossemos nos beijar novamente, mas ele me abraçou forte e beijou o alto da minha cabeça.
            - Vem, você tem que arrumar as coisas pra viajem.
            Ah, é mesmo! Levantei num pulo e disse que ia tomar um banho, pedi a minha mãe pra começar a arrumar minha mala enquanto eu estava no banheiro.
            Saí do banho e minha mala estava quase pronta. Dei os últimos retoques e em tempo recorde de 30 minutos eu estava pronta para viajar! Ok, minha mão disse que parte das coisas ela já tinha arrumado enquanto Justin e eu estávamos aqui no quarto. E juro que quando ela falou “...enquanto você e Justin estavam aqui no quarto.” Eu gelei.
            Minha mãe não sabe sobre a minha transa com o Justin. Não é tão simples quanto chegar e dizer: “Hey, eu não sou mais virgem.” O fato de ser com o Justin, um garoto por qual ela no começo odiava mais que agora está totalmente apaixonada, melhora as coisas mais não resolve. Sexo é um assunto tenso quando é falado entre mim e a minha mãe. Ela tem um trauma de adolescência, (eu) e não quer que eu passe pela mesma coisa que ela passou. Então toda vez que o assunto “sexo” entra em pauta ela simplesmente surta e começa o drama de que eu irei arruinar a minha vida de engravidar cedo. O me faz pensar: nossa, ela odiou tanto assim de dar a luz?
            O certo seria eu guarda esse pensamento pra mim, mas eu não faço as coisas certas. Resumindo: todas as vezes que eu tento falar com a minha sobre sexo, acabada em briga. 
            Seguimos pro aeroporto depois da grande palestra dos meus pais. Coisas como  “Fique sempre próximo a Pattie ou do Justin” e “Se precisar ligue pra mim” foram ditas zilhões de vezes.
            - Vou avisar as meninas. – pensei alto.
            - Não precisa, eu já avisei. – Justin disse.
            - As duas? Gaby e Rayanne? – perguntei.
            - Sim. Na verdade, eu avisei a Rayanne – que inclusive disse que ia pro aeroporto – e o Chaz falou pra Gaby, claro.
            - Nossa, ela deve tá muito mal. Vai ser primeira vez que eles se separam.
            - É barra mesmo, mas ele volta logo. – Justin respondeu,
            - Vem cá, o Chaz não estuda não é?
            - Estuda mas ele não faz questão de não ir a aula.
            Eu sorri e falei:
            - E quem faz?
            Justin sorriu.
            Chegando no aeroporto eu avistei logo a Rayanne, mais o Ryan e o Chaz e os tios dele. 
            Era pro Chaz ficar na casa que o Justin está, mas ele retomou o contato com uma tia dele que mora aqui e ficou na casa dela nessas últimas semanas. Que eu me lembre a Gaby falou algo de não gostar muito da prima do Chaz, mas eu relevei, ciúme bobo.... espera. Falando na Gaby, onde ela está?
            Fui em direção a Rayanne perguntar sobre o paradeiro da Gaby. Mas a voz no alto falante me chamou a atenção:
“Última chamada voo 2763 com destino ao Canadá. Se dirigi ao portão 11 por favor. Obrigada.”
            - É nosso voo agente tem que ir! – Justin avisou.
            Eu continuei a nadar em direção a Rayanne até chegar a ela. Chaz estava se despedindo da família da tia dele e eu ouvi algo como “Cadê a sua namorada Chaz?” A voz era de menina, e eu nem olhei pra ela. Sabia que era a voz da prima do Chaz e não gostei nem um pouco do tom dela ao falar “sua namorada”. Ela soava arrogante e vadia, assim como qualquer garota soa ao falar com um cara sobre a namorada dele – com exceção se cara não for amigo da menina e se a menina não for amiga da namorada. Enfim, ela falou com uma ponta de felicidade pela Gaby não está presente. Acho que tomei as dores dá Gaby... isso só pode ser enganação da minha cabeça. Já que a Gaby não gosta dessa menina, meu cérebro está dizendo pra não gostar também. Mas eu tenho que parar com isso, não é bom... mas espere. Eu não segui a minha intuição com a Vivianne e deu no que deu. Desde que coloquei os olhos naquela garota eu não gostei dela, e deveria ter seguido meus instintos e afastado o Justin dela. Mas não. Dei liberdade e ele me colocou numa fria. Não vou cometer esse erro de novo. Não com a Gaby. Não vou deixar que essa zinha aí faça algum mal a ela.
            - Hilary?
            Eu dei um pulo e suspirei ao ver a Rayanne na minha frente. Meu blablabla mental me fez parar em frente a ela e não falar nada, só encara a família do Chaz ao meu lado.
            - Ah, sim. Eu vim dizer tchau.
            Ela me abraçou e eu senti ela funga. Ah, não. Choro não. Por favor.
            - Ei. Não chora. Eu vou voltar. Só vou passar um tempo no Canadá. Vai ser rápido. Eu prometo.
            - Não podemos ter certeza se vamos deixar alguém ir sabendo que irá voltar. O mundo pode dar uma volta em um segundo.
            Mais do que diabos ela estava falando? Tudo bem, a Rayanne sempre costumou ser dramática e talz. Mas ela soava tão adulta e tão certa do que estava falando como se tivesse certeza de que ia acontecer alguma coisa, ou que algo iria dar certo. Ou que simplesmente não ia correr tudo normal, como era de se esperar.
            - Rayanne você está sentindo alguma coisa? Pode me dize que eu não embarco.
            - Não! – ela surtou – Não. – ela continuou com a voz mais calma. – Você tem que embarcar. Afinal, é o Canadá! Mande muitas fotos e me ligue todos os dias! Quero saber todos os detalhes do país!
            Sorri mais aliviada dela ter voltado ao normal. E lhe abracei mais uma vez.
            - Tchau. – disse.
            - Tchau. – ela repetiu.
            Abracei Ryan e ele me deu um beijo no alto da minha cabeça.
            O episódio do hospital, com o choque do estado clínico da Rayanne me aproximou muito Ryan. Desde aquele dia ele me trata com uma irmã mais nova. Alguém que você tem que proteger custe o que custar. Todos perceberam isso, inclusive os meus pais quando viu ele cuidando de mim naquele dia lá em casa. Até Justin confiava nele. E toda essa proteção dele comigo, me fazia amar aquele garoto.
            - Cuida bem dela, ouviu? – falou ele em direção ao Justin. Ele se voltou a mim e disse: - Cuide-se, enquanto eu não posso cuidar de você.
            Sorri e agora sim, deixe-me chorar. Uma lágrima caiu e ele a enxugou. Eu amo o Ryan.
            - Vou me cuidar, maninho.
            O rosto do Ryan se acendeu num sorriso e a Rayanne soltou uma risada em meio a lágrima. Abracei os dois ao mesmo tempo e disse:
            - Vocês também. Juízo enquanto eu não posso cuidar de vocês.
            Eles riram e eu me afastei. Chaz já tinha entrado e eu Justin corremos para entrar. Ao dar os documentos pra moça na porta eu olhei pra trás e acenei. Eles se viraram pra ir embora e eu entrei. 

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Oooi meus anjos. <33
Saudades de vocês!
Pelo tempo que eu demorei pra postar, 
tá aí um capítulo bem grande. 
Quase 3 páginas no Word. *0*
Eu amei muito escreve essa cena do aeroporto.
Eu juro a vocês que chorei aqui.
E senti raiva da vadia da prima do Chaz.
Uh-hum *limpa a garganta* ... sem julgar antes de conhecer, né? Tenho que dar bom exemplo. 
Então, quais são seus pressentimentos sobre essa prima do Chaz?
E sobre essa viajem? Vai correr tudo bem?
A Rayanne está certa? (inclusive ela fisosofou ali... UAHASUHASUAHS)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Ainda Te Amo - Capítulo 45

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            Sentindo como se um caminhão tivesse passado por cima de mim e eu desabei na cama. O meu bla bla bla mental fazia a minha cabeça doer muito. E ainda por cima eu tinha que resolver isso. Ah que seja! Se eu dormir agora não vai fazer diferença (mesmo sendo 6 da tarde.) Seguindo a minha vontade me arrumei e fui dormir.


            O barulho do meu celular vibrando em cima da minha mesinha me fez dar um pulo da cama. Com o coração a mil e as mãos trêmulas eu li a mensagem do Justin (digo, Drew):
“Ei, minha princesa. Quer passar um tempo no Canadá comigo?”
            Ás vezes eu realmente me pergunto o que se passa naquela cabecinha linda e perfeita do meu querido Justin.
            O que ele tá pensando? Que agora que estou quase sendo expulsa da minha escola e quase tendo minha ficha limpa na policia, eu vou sair do país? É como, sei lá, dar minha cara a tapa. É como se eu tivesse dizendo “Hey, eu sou a culpada e estou fugindo do país. Venham me pegar.” Com uma ponta de raiva (e decepção) pelo pedido definitivamente idiota do Justin eu liguei:
            - Então, qual a resposta. – ele disse.
            - Bem... alô pra você também... – respondi – E quanto a resposta é não.
            - Não entendi.
            - Justin você quer fugir? Agente tá encrencado, e eu não posso sair do país agora.
            - Quem disse que estamos encrencados?
            Eu fiquei calada. Na verdade, aquela situação foi bem bizarra. Do que ele estava falando? Será que o Justin bateu a cabeça ou sei lá o que...?
            - Justin... você está bem?
            - Nunca estive melhor! – ele disse – A dona Emma não vai nos expulsar, e também não vai nos denunciar.
            - Do quê é que você está falando?
            - Esqueceram  de tirar a câmera da sua sala! Está tudo gravado! A Vivianne foi pega colocando o celular na sua bolsa!
            Eu sorri intensamente pro celular, a minha vontade era de gritar tão alto que o mundo inteiro pudesse ouvir.
            - Eu não tô acreditando!!!
            - Sim! Acredite! – ele disse – E o que é melhor: a dona Emma pode afirmar que nós não apresentamos corrente nenhuma, consequentemente não invadimos a escola. E a Vivianne mais a Ashley vão se ferrar de qualquer jeito!
            Eu queria sorrir, mas eu dúvida não deixou...
            - Mas espera... a dona Emma precisaria mentir, e quem disse que ela faria isso?
            - Ela mesmo! A dona Emma!
            - Não... é sério?!
            - Sim!
            - Então eu acho que... – é já estava mais que na hora de responder ao convite da viajem ao Canadá – Sim! Eu vou pro Canadá com você!
            - Aw, minha princesa, eu te amo muito!
            - Também te amo meu anjo.
            - Tudo bem, agora vai dormir, tá tarde.
            Me despedi e fui dormir. Ele estava certo, era muito tarde. E eu estava exausta. “Que eu tenha um sono tranquilo.” Pedi em silêncio. Ok, eu nunca fiz isso antes. Mais eu realmente não estava sentindo que teria um sono bom naquele dia. Talvez, a dor insuportável na minha cabeça, me faça ter pesadelos. Ou a dúvida que me consome.
            Fechei os olhos e relaxei... já não estava no meu mundo, muito menos no meu quarto. Aquele lugar tinha grades, e chaves, e barulho, muito barulho. Barulho de conversa, gritos, choro, desespero, batida, metais... todos aqueles sons me rodeavam e cada vez mais se aproximavam e o volume dos barulhos iam aumento junto um turbilhão de imagens vinham e iam sem parar aumentando e se aproximando mais e mais e mais. E de repente tudo fica branco, coloco a mão no rosto e sinto um balançado bruto em meu corpo, como se alguém pegasse o meu ombro e balançasse o mais forte possível. Tiro a mão dos olhos e dessa vez estou num corredor. Mas não é um corredor diferente das imagens... na verdade é o corredor das imagens. Barulho, grades e tristeza. Aquilo era um corredor de uma cadeia. Mas o que diabos eu estava fazendo ali? Ainda mais: o que diabos eu estava pensando em começar a andar por ali? Na verdade, para essa última pergunta eu tinha uma resposta: Nada. Na verdade, eu não pensava. E até me impressionei quando minhas pernas começaram a se mexer só. Como se eu fosse uma marionete rebelde e carrancuda de alguém. Eu não queria andar. Não ali. Eu queria sair daquele lugar. Mais as minhas pernas continuavam a ir. Eu ia passando pelas celas e os olhos curiosos das pessoas lá dentro me atingiam. Senti o meu estomago dar um nó de medo. Depois de quase chegar ao fim do corredor, minhas pernas me direcionaram a uma cela a esquerda. Olhei a cela e todas as pessoas dentro de olharam também. Até que por cima do ombro de uma mulher pude ver um rosto familiar. O cabelo cor de mel e a pele clara não me enganam. Posso reconhecer aquele rosto onde quer que fosse.
            - Justin! – gritei desesperada.
            Ele me olhou com seus olhos cor de amêndoa, mas que dessa vez estavam vermelhos e marejados. Me perguntei o por que dele está ali, e por que está com aquela expressão. E quando abri a boca pra perguntar, uma voz de fez virar. Com seus cabelos louros e sua pele clara, Ahsley me encarava com uma expressão de ódio. Olhei naqueles seus olhos castanhos médio e perguntei:
            - O que você faz aqui?
            - Vim tirar o meu namorado dessa porcaria de cadeia que você o colocou!
            Minha voz travou e meu estômago deu uma volta. Faltou força de deixei-me cair de joelhos. Lágrimas quentes caíam queimando o meu rosto. A dor foi tanta que o travamento da minha voz não foi suficiente pra conter o meu grito.
“NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO” 

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É, acho que o pedido da Hilary não foi concebido.
Bem estranho esse pesadelo da Hilary, né?
Talvez tenha sido o medo e a preocupação que ela teve...
Mas que bom que sabemos que eles não vão mais levar a culpa de nada! (:
Então, estão gostando? 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ainda Te Amo - Capítulo 44

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            Nos entreolhamos e o pânico era visível entre todos. Não podíamos simplesmente dizer: “Ah, Dona Emma, esquecemos de dizer que invadimos a escola ontem. Mas foi por uma boa causa, não queríamos que eu fosse presa.” 
            - Ah, Dona Emma, esquecemos de dizer que invadimos a escola ontem. Mas foi por uma boa causa, não queríamos que ela fosse presa. – falou o Justin.  
            Eu simplesmente engoli seco. Olhei pra o Justin com uma expressão de quem tinha acabado de menstruar ali.      
- Vocês o quê? – perguntou a Dona Emma com uma calma na voz incrível.
- Nó invadimos a escola ontem a noite. – repetiu Rayanne.
- Todos vocês? – perguntou Dona Emma.
- Nós e o meu namorado, Chaz Somers.
- E ainda trouxeram um estranho?
- Sim. – respondemos quase na mesma hora. 
A Dona Emma suspirou e eu quase levantei as minhas mãos aos ouvidos. Acho que por ser acostumada aos gritos da minha mãe, achei que ela também fosse gritar. Mas não. A Dona Emma respirou fundo se ajeitou na cadeira e disse:
- Muito bem... vocês estão dispensados. – falou indicando agente – E você Vivianne, está suspensa por um mês.
Nos levantamos rapidamente, e a Vivianne saiu num pulo. Talvez a raiva dê velocidade as pessoas... tudo bem, brincadeiras a parte eu tinha que pensar numa forma de nos livrar desse castigo, principalmente livra Justin, Gaby, Rayanne e Ryan que não tinham culpa alguma da raiva Ashley pro mim. Isso é culpa minha, era meu problema, não ia deixar que eles se ferrassem comigo.
Enquanto todos estavam saindo da sala eu dei uma passo a trás de voltei a sala. Justin percebeu e perguntou o que estava acontecendo, eu só disse que queria falar com a dona Emma e que ia ser rápido. “E não, não quero que você venha comigo, tenho que conversa a sós com ela. Vá com o pessoal para a sala eu volto num instante.” Respondi quando ele apresentou a mínima possibilidade de ficar comigo na sala. E ele respondeu: “Tudo bem, tome cuidado.” Mesmo sendo um pouco desnecessário o seu “tome cuidado” eu entendi totalmente. Ok eu não ia entrar em um lugar mechado com leões, mas Justin me conhecia muito pra ter totalmente certeza do que eu faria só na sala da dona Emma – que era:
- Dona Emma, eles não vieram comigo noite passada. Eles mentiram.
Dona Emma suspirou – certamente pra tentar entender.
- Me explique. – falou ela depois de desistir.
- Bem, eu vim peguei o carro do meu pai escondido de madrugada, dirigi até a escola, encostei o carro o máximo possível no muro da escola, pulei, fui a minha sala, achei a corrente, peguei uma escada nos fundos da escola, usei ela pra voltar peguei o carro e voltei pra casa. Hoje eu disse a Justin e a todos e ele disse que eu teria que provar que a corrente era da Vivianne, então ele teve a ideia de comprar um igual. Mas eu não sabia que eles iriam dizer que eles tinham invadido a escola comigo. – dei um pesado e profundo suspiro e continuei me sentindo desabar por dentro – Por fim: eles mentiram. Eu fiz tudo só.
- E quanto ao garoto que não estuda aqui?
- O Chaz? – perguntei; ela assentiu e eu continuei – Também era mentira. Na verdade, eu nem sei quem ele é. – acrescentei pra dar um pouco de consistência a mentira. 
- Tem certeza disso tudo que você está falando?
- Sim.
- Muito bem, você vai ter que ser expulsa.
- Tudo bem. – assenti. – Mas e a Ashley?
- A Ashley também será expulsa, Hilary. Ela não saíra ilesa dessa.
Não conti meu sorriso. Mas logo ele se apagou.
- Bem... – falei – presumo que irá chamar meu pais certo?
- Sim.
- Ok. Vou avisar a minha mãe.
Saí da sala e todos estavam do lado de fora com a maior cara do mundo. Céus! Eles estavam escutando?
- Eu disse pra irem embora. – falei.
- Você não manda em ninguém aqui, querida Hilary. – falou a Rayanne.
- Quer saber. Eu cansei de todo essa proteção de vocês.
- Hilary, calma. Você está sendo injusta. – falou Justin.
- E vocês idiotas. – respondi. – Sabe o que a dona Emma vai fazer com vocês? Vai expulsar todo mundo. E ainda tenho certeza da parte da gente por invadir uma propriedade particular. Vocês tem noção do que se meteram por minha culpa? Eu não quero que vocês se ferrem por minha causa. Ninguém aqui entrou na escola ontem a noite. Eu roubei o carro do meu pai. Dirigi sem habilitação, invadi a escola, achei a corrente, peguei a escada, e voltei pra casa. – dei uma pausa eles olharam pra mim como se não tivessem acreditando no que eu estava falando, Justin abriu a boca mais eu não queria escutar nada. Já estava decidido. – Acabou. Eu fiz tudo só. 
- Você vai ser presa. – disse Ryan.
- Por dois crimes. – completou a Gaby.
- E ainda expulsa da escola. – terminou a Rayanne.
Olhei pra eles com uma expressão de “eu-já-sabia”. Mas ainda demorei um pouco a responder, estava projetando na minha cabeça como seria meu futuro a partir dali.
Menor infrator. É assim que se classifica um menor de idade que comete crimes. E seria assim que eu ia ser rotulada. Menor infratora. Uma rebelde mimada que faz o que quer. Mesmo a adrenalina disso sendo um pouco tentadora, a realidade dura de um menor infrator conseguia apagar qualquer que fosse o brilho de pagar por crimes. Claro, dava-se um desconto por eu ser menor. 1. Eu não podia ser presa. – não totalmente. 2. Eu pagaria com trabalho comunitário, ou pagaria fiança e BUM acabou. Minha ficha era limpa e eu era uma cidadã americana modelo novamente. Isso se eu ficasse viva quando a minha mãe descobrisse. Droga! Minha mãe! O que ela iria pensar? “A minha filha é uma menor infratora, ela é uma rebelde, eu não a eduquei bem, o que os outros vão achar, eu sou uma péssima mãe.” Isso será o que ela vai pensar. Céus, eu não quero que ela se culpe por isso. E tenho certeza que ela fará. Mas e o que os pais da Rayanne, do Ryan, da Gaby, e do Justin vão pensar quando eles forem expulsos comigo e presos também? Quer dizer, só Justin, Ryan e, ah, o Chaz, seriam presos. E não teriam a moleza de ser rotulados “menores infratores” Mas eles poderiam pagar fiança certo? Ah, inferno inferno inferno! Eles iriam se sujar de qualquer forma.
E mais uma fez na vida eu estou totalmente divida por um erro meu.  
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Hoje é o dia de dar opiniões.
Qual lado a Hilary deve escolher?
Ela deve assumir só a responsabilidade,
ou deixar que os amigos dela se metam?  

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ainda Te amo - Capítulo 43

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            A hora marcada chegou e o Justin passou na minha casa pra me pegar.
            Chegando na escola a Rayanne e o Ryan estavam lá. A Gaby chegou depois de eu ligar 3 vezes pra ela. Quem a trouxe foi o Chaz, com o carro que ele pegou emprestado do Jeremy, e disse que também ia ficar.
            - Tudo bem, hum.... como vamos entrar? – perguntou a Gaby.
            - Bem, nisso eu não pensei... – falei. Eles se entre olharam e eu percebi a ponta de nervosismo. – Mas vamos achar um jeito! – eles relaxaram – Vamos nos separar e procurar alguma forma sem que seja pulando o muro, por que é muito alto.
            Gaby e Chaz foram pra um lado, e Rayanne e Ryan para outro. Eu e o Justin ficamos analisando a porta principal pra encontrar alguma forma de entrar. 
            Depois de um bom tempo olhando e olhando a porta, Justin quebrou o silêncio.
            - Encontrou alguma coisa?
            - Não. – disse um pouco nervosa em ter que admitir isso.
            Passamos um tempo calados, e isso não vez muito bem a mim. O total nervosismo e medo tomou conta de mim. E todas as formas daquilo dar errado veio em minha cabeça. Eu tentei por algum tempo segurar, e continuar com a minha feição forte e decidida do que fazer mas quando todos os outros chegaram dizendo que não tinha jeito de entrar, eu  não consegui segurar.
            O desespero do medo virou lágrimas e as únicas palavras que saíam de mim era: “Eu vou ser presa, eu vou ser presa.”
            - Não, você não vai ser presa! Para com isso! – ordenou o Justin.
            - Ela fez tudo certo. Ela ganhou, ela ganhou. – falei ao meio as lágrimas.
            - Ah, sinceramente Hilary, você não vai deixar ela te botar medo, não é? É claro que você não vai ser presa. – falou a Rayanne – Nós vamos entrar nessa escola e achar alguma coisa que incrimine a Ashley.
            Olhei pra Rayanne um pouco mais reconfortada e depois disse:
            - Mas como vamos entrar?
            - Pulando o muro. – disse a Ray.
            - É muito alto.
            - Eu tenho uma ideia! – disse o Chaz. – A gente coloca os carros bem perto do muro. Assim a gente sobe nele e pula.
            Depois de alguns “É isso aew!” “Boa ideia” o plano foi colocado em ação. Justin e Chaz encostaram o máximo possível os carros e nós começamos a subir. A primeira a se aventurar é a Gaby. Sempre achei ela uma menina corajosa, mas mesmo assim me surpreendi.
            - Deixa eu dar uma olhada antes de pularmos. – falou ela.
            Ela subiu no carro, se esticou e na pontas dos pés olhou para dentro.
            - Hm... não tem segurança nem cachorros. – brincou ela. – É tá tudo em ordem. Vou pular.
            - ESPERA GABY! – gritou Ryan. – Como agente vai voltar?
            - Nos poucos dias que eu fiquei aqui eu descobri que esse novo prédio tem uma sala nos fundos com matérias de manutenção. – falou a Gaby – Entre pregos e martelos deve ter uma escada.
            Abi um sorriso, agora, realmente impressionada.
            - Gabriela, quando eu for fazer uma trilha, me lembre de te chamar. – falei.
            - Pode deixar. – falou ela sorrindo. Depois deu um impulso e a parede se encontrava entre suas pernas.
            Com os braços contraídos de força, ela passou a perna direita que estava pro lado de fora para dentro, e só o que escutamos foi o barulho dela caindo do outro lado.
            - Você tá bem? – gritou Chaz, preocupado.
            - Sim! – ela respondeu – Só é ter força do braços. Ah, e não tentem cair em pé. Meu tornozelo tá doendo um pouco.
            - Tudo bem, agora vou eu. – disse Rayanne.
            O que era mais incrível naquilo tudo era que as garotas foram se manifestando primeiro. Os meninos, talvez, quisessem esperar pra ver se as meninas iam ficar bem.
            - Toma cuidado Rayanne - falou Ryan.
            - Ok.
            A Rayanne é do mesmo tamanho da Gaby, mas aparentemente um pouco mais fraca. Ou era só o medo mesmo. Mas ela teve que dar impulso umas duas vezes. Quando finalmente conseguiu uma força estável pra aguentar o peso do corpo, ela se sentou na parede com as duas pernas para o lado de fora. Um segundo que ela tirou uma das mãos da parede, ela cambaleou e o susto a fez gritar. Eu e a Gaby também gritamos e os meninos correram para o carro. Chaz e Justin vendo que o Ryan estava ali, desceram. Mas Ryan continuou lá. Ele segurou a Rayanne até ela virar o corpo para o lado de dentro e pular.
            - Quer ir agora? – perguntou Chaz a mim.
            - Não. Pode ir na frente.
            Sim, eu estava com medo.
            Não me julgo uma pessoa forte e corajosa que nem a Ray e a Gaby.
            Chaz fez o mesmo processo das meninas e pulou. Depois foi o Ryan.
            - Vai Justin. – disse. – Eu vou logo atrás.
            Justin subiu e sentou na parede. Então eu subi na no carro. Ele pulou e eu fui atrás, como prometido.
            A escola é realmente estranha a noite. Não é pela escuridão, mas acho que é pelo silêncio. Passei alguns segundos olhando cada detalhe daquele lugar aparentemente desconhecido. Até a voz do Ryan me chamar atenção.
            - Vamos?
            - Para onde especificamente? – perguntou Gaby.
- 2º A. - respondi
            Subimos para o 1º andar, e entramos na sala. Não demorou muito para eu achar alguma coisa. Como eu não pensei nisso antes? Eu fiquei tão atordoada com a raiva que nem tive a iniciativa de vim olhar a sala antes de ir embora.
            - Aqui! – falei erguendo uma corrente bem pequena, dourada, com uma estrela na ponta.
            - Espera. Isso é faz parte do chaveiro da Vivianne. – falou o Justin.
            - Então foi ela quem pôs o celular na minha bolsa. – respondi.
            - A mando da Ashley, claro. – disse o Ryan.
            - Nunca fui com a cara daquela menina. – disse a Gaby.
            Olhei aquela corrente como se fosse um prêmio – ou uma carta de solicitação da minha soltura da cadeia. Agora sim. Dessa vez a Ashley estava realmente acabada.
            Eu ganhei.
            No outro dia antes da primeira aula – pra ganhar tempo – fomos falar com a dona Emma. Explicamos que aquela corrente era do chaveiro da Vivianne, e que consequentemente aquilo implicaria na acusação da Ashley. Depois de muitas perguntas, ela chamou a Vivianne.
            - E como vocês sabem que essa corrente é do meu chaveiro? Pode ser de qualquer um.
            - Por que você é a única que tem esse chaveiro com apenas 7 correntes. – falou Justin – E eu passei numa loja aqui perto e comprei um igual – ele tirou de uma sacolinha um chaveiro idêntico e novo – E se você contar, são 8 correntes no total. O seu só tem 7.
            - E posso saber onde você achou isso? – perguntou a Vivianne.
            - Achei perto da cadeira da Hilary. O que indica que você esteve lá. E que colocou o celular na bolsa da Hilary.
            - E posso saber como você achou essa corrente? – falou a Ashley entrando na sala - Pelo o que eu saiba a limpeza varre a escola toda manhã bem cedinho antes de qualquer um chegar. Claro que jogariam a corrente no lixo. Como vocês conseguira pega-la antes da limpeza? 
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Ihhh, e agora, como eles vão explicar isso?
Quem gostou da aventura deles?
Ah, e eu queria confessar uma coisa: a foto desse capítulo é perfeita.
Estou totalmente apaixonada por ela. 
Pronto falei. -K
Anyways, I love you guys. Bye. xoxo

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ainda Te Amo - Capítulo 42

5 comentários

            Aula de Física e o tédio é intenso. Como não dá pra falar com ninguém – pois o Sr. Paul tem olho de águia – só me resta rabiscar no meu caderno. Em meio aos rabiscos e minha total alienação, a voz do professor aumentando o tom e cada vez mais ia próxima chamou minha atenção e me fez voltar a terra.
            O Sr. Paul limpa a garganta e diz:
            - Com licença, a Srta. Gomez não irá voltar a aula e fazer o exercício que está no quadro? – falou ele com uma feição não muito bonita.
             - Desculpa professor. – respondi de cabeça baixa.
            Ele se foi e eu abri o livro na página indicada no quadro. O título do assunto era “Óptica” e disso eu só sabia que era algo relacionado a luz. Eu estava lendo aquilo pra tentar entender algo, até que o alerta toca no alto falando da sala.
            - Atenção todos. – era a voz da dona Emma – Ao término da 4º aula, todos devem seguir para o pátio e cada sala deverá forma filas. A turma deverá se coordenada pelo professor responsável pelo 4º horário. Professores, organizem suas turmas e sigam para a sala dos professores. Obrigado pela atenção.
             O silêncio tomou conta... mas afinal: o que eles queria com agente? O que iria acontecer no pátio?
            O sino tocos indicando o fim do 4º horário. E como mandado, foi feita uma fila e nós seguimos para o pátio central. Chegando lá a primeira pessoa que tive o desprazer de ver foi a Ashley e as suas seguidoras fiéis, mais aquela tal de Vivianne que fez o trabalho de física com o Justin outro dia. Agora eu sei: a minha intuição estava certa. Aquela garota não é de confiança. Mas ela parecia tão inocente... como eu sou estúpida! Ótimo! Mais uma pra encher o meu saco!
            Ficamos uns 5 minutos em pé na fila enquanto os professores estavam dentro da sala deles. Até que finalmente eles chegam, e na mesma hora começam a revistar as bolsas dos alunos. Algumas pessoas reclamaram, se recusaram a abrir as bolsas e essas eram direcionadas a diretora que estava parada, olhando, ao lado da Ashley e as suas bruxinhas.
            Primeiro foi a Rayanne, o Sr. Paul mexeu e mexeu e não achou nada. Logo após veio o Ryan:
            - Ryan? O que você faz aqui? Você é do 3º ano, não é? Essa é a fila do segundo...
            - Eu sei professor, mas não tem problema se eu e Justin ficarmos aqui, não é? Não faz diferença, vocês vão revistar de qualquer jeito...
            - É mesmo... então tudo bem. Abra a sua bolsa.
            Ryan abriu e o Sr. Paul olhou. Ele não foi tão detalhista como fora na bolsa da Rayanne, mas demorou uns 5 segundos olhando. Depois chegou a minha vez, mas o Justin imediatamente me puxou pra trás dele.
            - Sr. Bieber! – Justin abriu a bolsa. – Não, não. Eu não vou olhar a sua bolsa... você tem dinheiro pra comprar quantos celulares quiser, não vai roubar nenhum de ninguém. Muito menos um rosa, não é?
            No mesmo segundo as pessoas em volta olharam assustadas para o Sr. Paul. Roubaram o celular da Ashley! E ainda por cima estão achando que fomos nós!
            - Reviste a minha bolsa. – falou Justin um pouco irritado. Claro. Ele era um aluno como todos os outros. E queria ser tratado como um.
            O Sr Paul colocou a mão dentro e começou a mexer, deu uma pequena olhada e depois parou.
            - Ok, agora, Srta. Gomez.
            - Não precisa revistar a bolsa dela. – falou Justin. – Como o senhor disse eu tenho dinheiro pra comprar quantos celulares eu quisesse. E se ela quisesse um celular só era me pedir, não iria roubar de ninguém.
            - Justin, não precisa fazer isso! Se ele quiser revistar, ele revista – entreguei a bolsa ao Sr. Paul e ele começou a mexer – Além do mais, não vai adiantar eu nunca roubaria ninguém. Puf! – bufei – Pra quê eu iria querer o celu...
            Não deu nem tempo de terminar a frase e o senhor Paul tirou um celular rosa choque com frufus pendurados.
            - Isso você terá que dizer para a Emma.
            - O quê?! – falei – Não! Isso não estava aí! Mas como?!
            - Me acompanhe Hilary.
            - Espera eu vou com você! – falou Justin.
            - E nós também. – falou a Rayanne se referindo a ela e ao Ryan.
            - Tudo bem, vamos. – respondeu Sr. Paul.
            Fomos em direção a Dona Emma e a Ashley. Chegando lá a loirinha chata começou a dar um piti.
            - O quê? Hilary? Como você pode! Garota baixa!
            - Ah, cala a boca Ashley! Você sabe que não foi ela! – gritou o Ryan.
            - E quem é você pra gritar comigo, coisinha insignificante?
            - Insignificante aqui é você! – gritou a Ray – Tá na cara que isso é uma armação pra cima da Hilary!
            - Deixa Ray, deixa Ryan. – falei num tom tranquilo – Ela ainda não superou o fato de perder o Justin pra mim. Ah, e Ashley, eu e Justin vamos para o The Ellen Show novamente, não quer ir com agente?
            Rimos. Ela só não pulou em cima de mim por que estava do lado da diretora, mas bem que eu queria bater um pouquinho nela. 
            Entramos na sala da diretora e nos acomodamos.
            - Tudo bem, Srta. Gomez. Pode se explicar.
            - Dona Emma, eu não sei como isso foi parar na minha bolsa. Eu juro. Eu não peguei!
            - Mas então, como foi parar na sua bolsa?
            - Ei já disse! Eu não sei!
            - Dona Emma, sejamos sensatos, a Hilary nunca roubaria ninguém. - falou Justin. 
            - O fato é, Sr. Bieber, que o celular estava na bolsa dela. Então tudo indica que ela que pegou.
            - Dona Emma, e as câmeras?
            - Nossa! Ás vezes vocês são tão lerdos! – falou a Vivianne. – Acham que não checamos as câmeras?
            - O nosso sistema de câmeras está em manutenção.
            - Ashley, você me dá medo. Planejou tudo perfeitamente! – disse Ryan – Dona Emma, isso é tudo armação! Ela sabia que hoje ia ser a manutenção das câmeras e armou tudo!
            - Isso é uma acusação séria, Ryan. – disse dona Emma.
            - E me acusar de roubo não é uma acusação séria? – me levantei. – Por que tudo que Ashley faz nessa escola é acetado tão facilmente? Por que a senhora passa tanto a mão na cabeça dela? Eu sempre sou a culpada de tudo que acontece com a Ashley!
            - Hilary se acalme. – falou dona Emma.
            - Não dona Emma, não! Eu já cansei disso! Tudo é culpa minha. Tudo! EU NÃO ROUBEI O CELULAR DELA! NÃO ROUBEI! E VOU PROVAR!
            - Nós vamos provar. – Justin também se levantou.
            - É isso aew. – falou Ryan se levantando.
            - Você não perde por esperar, Ashley! – Rayanne levantou.
            - DONA EMMA, NÃO FOI A HILARY, DONA EMMA, NÃO ACREDITE NA ASHLEY, ELA ARMOU TUDO, É MENTIRA, É MENTIRA! – a Gabriela entrou na sala desesperada e começou a gritar.
            - Gaby, Gaby! Calma! – falei colocando as mãos no ombro dela.
            - Ah, Hilary... não achei que estivesse aqui. – disse a Gaby dessa vez mais calma – MAS NÃO FOI ELA DONA EMMA, A SENHORA TEM QUE ACREDITAR EM MIM, EU COLOC A MINHA MÃO NO FOGO POR ELA. – ela voltou a gritar.
            - Tube bem Stra. Pasini, tudo bem! Eu vou investigar a fundo o caso. Eu prometo. – falou dona Emma.
            Abri um sorriso.
            - Não fique tão feliz, Hilary. – falou Ashley bufando – Você me paga.
            Não falei nada, simplesmente levantei as sobrancelhas e dei um sorriso de lado. O que a irritou mais.
            Saímos da sala deixando a Ashley e as bruxinhas saírem na frente. Quando eu estava passando pela porta a dona Emma me chamou.
            - Sei que não foi você. – falou ela num sussurro.
            Dei um sorriso e saí.
            - Então, o que vamos fazer? – perguntou a Rayanne.
            - Hoje a noite, vamos invadir a escola. – falei.
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E então?
Quem gostou?
Me falem suas opiniões.
Amo vocês. (: 
 
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