Eu continuei em pé, andando de um lado para o outro. Me ofereciam água, calmante, remédio pra dormir, tudo. Eles estavam me falando coisas como: “Você fica nervosa não vai ajudar em nada.” Mas eu não me conformo! Eu quero a minha pequena aqui, bem, são e salva. Sem nenhuma dor na cabeça ou desacordada. Eu quero respostas. Eu quero saber o que está acontecendo. Eu quero saber se ela vai ficar bem, se vai sair logo daquele lugar. Eu quero abraça-la e ter a certeza de que vamos poder rir das piadas sobre a professora de Religião mais uma vez.
Eu já estava me acalmando um pouco quando vejo o Ryan e minha mãe vindo correndo em minha direção.
- Hilary, o que você está fazendo aqui? – perguntou a minha mãe aflita.
Ela olha ao redor e percebe a presença da dona Elena, seu John, e a tia da Rayanne. Ela conheci a todos. Pois nossa famílias sempre foram muito próximas. O Ryan também olhou para a dona Elena e eu percebeu suas lágrimas descontroladas, olhou pra mim e vez uma pergunta com uma só palavra: “Rayanne?” Eu respondi que sim e ele me abraçou.
O Ryan era muito carinhoso, e aquilo foi tudo pra mim naquele momento. Eu estava no chão, e ele era a única pessoa que me fazia sentir a presença da Rayanne ali, ou seja, ele me fazia sentir tudo que eu queria sentir naquele momento. Eu estava com muita dor de cabeça, mas não deixei ninguém saber, pois não queria ninguém me babando naquela hora.
Depois de 40min esperando que alguém desse alguma notícia um médico saí de dentro da sala e pergunta:
- Quem são os responsáveis pela Rayanne Bruna Mesquita?
- Sou eu, doutor. – falou dona Elena se levantando apressadamente.
- Bem, ela ainda está desacordada.
- Ainda? – perguntei desesperada, a dona Elena não falou nada só colocou a mão sobre a boca.
- Sim, mas não se preocupem. É proposital. Nós demos um calmante forte para ela, por causa da dor, e aproveitamos para fazer uns exames nela.
- E o que acusou? – perguntou o Ryan.
- A Rayanne está com um... – o doutor deu uma pausa que me fez ficar mais nervosa ainda.
- Doutor por favor, fale logo! – exclamei.
- Ela está com um tumor no cérebro.
Ninguém falou mais nada. Olhei para o Ryan, e percebi uma lágrima em seu rosto. Eu não estava no meu normal, eu não estava escutando nada. E tudo estava embaçado. O choque, a notícia, aquela situação. Tudo. Eu olhei para minha mãe, que estava atrás de mim, voltei o olhar para o Ryan, que estava ao meu lado, coloquei a mão em seu rosto, e... chão. Perdi as forças do meu corpo, e tudo apagou.
Tarde de um feriado, piscina, coca-cola, Doritos, e uma amiga.
Tudo perfeito, certo? Certo.
Eu estava sentada na beira da piscina quando a Ray chega atrás de mim e me empurrou na piscina. Eu engoli água, pois comecei a rir. Quando voltei à superfície, saí da piscina correndo e fui atrás dela. Ela corria e gritava: “Você é muito lenta!” E isso me fazia aumentar a velocidade. Até que eu a alcanço, bem perto da piscina.
Tudo perfeito, certo? Certo.
Eu a empurro na piscina e ela grita. Quando ela volta, me ameaça: “Isso não vai ficar assim.” Ela tenta sair da piscina rápido, com a intenção de uma revanche. Mas ela é pequena, e isso não ajudou muito. E quando ela consegue finalmente sair dona Elena nos chama pra lanchar. A Ray olha pra mim e diz: “Salva pelo gongo.” Eu riu e nós seguimos para uma mesa que tinha na parte coberta da área da piscina. Ela pega logo a coca-cola e eu vou para o Doritos. “Coca-cola demais dá estrias.” Falo. “Coca-cola de menos dá stress.” Ela responde.
Tudo perfeito, certo? Certo.
Terminamos de comer, e ela toma a coca-cola dela inteira em mais ou menos dois goles. Eu realmente não sei como ela consegue. Tem que ser muito amante de coca-cola para aguentar a ardência daquele gás sem nem parar para respirar. Eu fixo o olhar nela e ela pergunta: “O que foi?” E eu respondo: “Nada, só você que me assusta quando devora uma lata de coca-cola dessa forma.” “Que é? É pecado amar coca-cola?” ela responde. “Não, mas é surreal tomar uma lata inteira em dois goles.” Eu retruco. “Eu consigo fazer uma coisa surreal, ótimo! Isso me torna especial, certo?” Ela pergunta. “Aham, mas vamos ver se você fica tão especial assim quando eu te jogar dentro da piscina.” Me levanto para correr atrás dela e ela faz o mesmo, para fugir. Mas, ela não dar dois passos e caí. Deitada no chão, sangue escorre na sua cabeça. E o desespero toma conta de mim.
Tudo perfeito, certo? Não mais.
E então, estão gostando?
Aww, eu quero saber!
Amo quando vocês falam que estão gostando,
que dizem "Ah, eu queria que a Hilary fizesse isso e aquilo e blablabla"
Amoooo mesmo.
Juro, é bem legal.
Então, me digam, o que vocês estão achando.
9 comentários:
menina coitada da Hilary... mais mesmo assim ta muito emocionante, o que deixa tudo muito bom =D... parabens!
biebeijos~
LEITORA NOVA HERE
ooooooooooo que TUMOR NO CÉREBRO
ai meu deus eu quero ver o que vai acontecer
please continua DIVONA kkk
AHHHH MIINHA TAYLOR LÁ EM CIMA =[[[ EU TENHO CIUMES HEIM? AHH QUEE MINHA S2
Okaays, voltando a assunto KKKKKKKKK
Seria agora, '-' tumor? nossa, nãaaooo, ela tem que ficar boa, ela precisa dos amigos e muito apoio!!
Fé!!! Deeeus é maior e vai cuidar dela =[[
Eu acho que a Hillary (eu ~tô senundo o personagem~) precisa ficar do lado dela, pra dar força e ajudar ela a ter fé que vai ficar boa!!!
Cooontinua diva s2
aiiii que triste eu nao quero que ela mora nao eu quero que ela fique viva
Nosaa coitada..será que ela vai ficar bem?Preocupada akii. tadinhaa
Continua to ansiosa pra ver o que vai acontecer agora .tah otimo mesmo,nenhuma novidade isso!rs ;)
Um tumor???Naummmmm....
LEITORA NOVA! Sua fic tá simplismente PERFEITA...
Contiinua yá ótimo
AAAA continuaa logo! Ta muito perfeito, sérioo. Comecei a ler hojee hehe ;) nao tenho ideia nenhuma.. Pra mim ta muiito perfeito =) @gabriielasimoes
taa suuper perfeito , comeeceei a ler hojee e ameeeei .
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