- Posso saber pra quê tanta produção?
- Ah, eu ia avisar a vocês. Eu vou dar uma saidinha com a galera.
- Hum. Deixe-me adivinhar: o Justin, a Rayanne, e mais quem? - perguntou meu pai.
- A Gaby, o Ryan e um amigo do Justin cujo o nome eu ainda não sei. - respondi.
- A Gaby? - perguntou minha mãe. - Mas ela não tá na Itália?
Minha mãe demonstrava uma certa irritação pelo fato da Gaby ter voltado, o que era suspeito pois - que eu me lembre - minha mãe adorava a minha amizade com a Gaby.
- Quando ela voltou? - perguntou ela.
- Eu não sei exatamente a data, só sei que naquele dia da reunião da escola, quando a senhora me deixou na praça, ela chegou e sentou ao meu lado. - parei pra respirar, pois respondi mais rápido que pude. Eu sou assim: quando fico nervosa, começo a falar rápido e sem pensar. - Mas por que essa irritação repentina? A senhora deveria estar feliz. Afinal, ela voltou!
- Enfim, quem disse que você iria, Hilary? - falou meu pai mudando de assunto.
- Como eu disse a vocês: eu iria avisar a vocês. Bem, nós vamos ao McDonalds e depois para uma boate.
- Boate? - perguntou meu pai. - Você acha que eles iram deixar você entrar? Só pra lembrar: você tem 17 anos.
Assenti. 17 anos, por que você existe? Por que nós não podíamos pular dos 16 direto para os 18? Tudo não seria bem mas fácil? Quando se tem 17 anos a unica coisa que se consegue pensar é: quero ter logo 18. Ser rotulada como "Maior de idade." soa tão incrível.
- Pai, tenho 17 anos, - é quase 18 - então eles dão um desconto. Além do mais, o Justin é de maior, o Ryan é de maior, e acredito que o outro garoto também seja. Não vou ser barrada. Nisso tenho certeza.
- Você volta à que horas?
Mesmo considerando essa pergunta um tanto sem lógica - até por que festa nunca tem hora pra terminar - fui obrigada a responder.
- Amanhã. - falei num tom baixo, receosa da reação deles.
- O quê?! - exclamaram.
Bem, nada mal. Achei que seria bem pior. Como eles falarem na hora: "Não vai." Em coro ainda mais. Já que amam fazer isso.
- É o Justin alugou um quarto pra 4 pessoas em um hotel. - continuei com o tom baixo. - Todos nós vamos dormir no mesmo quarto. - fiz questão de enfatizar o "todos"; vai que ela pense que é um quarto só pra mim e pro Justin. - A Elena sabe disso? - perguntou dona Naya.
- Claro que sim! E ela confia integralmente na filha dela, e a deixou ir sem problemas. - dei uma pausa ativei a carinha de cachorrinho e falei: - Mas já que a senhora não confia na sua filha querida, não é?
- Ei! Pode parar com a chantagem emocional. - falou ela rindo.
- Posso ir? - perguntei esperançosa.
- Pode. - imediatamente um sorriso sorriu em meu rosto. - Mas, quero você inteira amanhã e livre de confusão. Ouviu?
- Sim! Pode deixar. Juro que vocês não vão precisar me buscar numa delegacia amanhã. - brinquei.
Corri em direção a porta, super alegre. Ah, ela deixou! Eu estava morrendo de medo dela não deixar. Claro, eram 60% de chances de receber um "não". Tanto por causa da boate, tanto por causa de dormir num hotel e só voltar no outro dia. Mas acho que ela optou pelos 40% por causa da Rayanne. Acho não, tenho certeza.
Dentro do elevador só uma presença me incomodava: Marina. Ridícula e estupidamente chata, Marina.
- Você deveria ser mais educada, sabe? - falou ela depois de dois segundos desde que eu entrei.
- Do que você está falando, garota? - perguntei.
- Estou falando da sua educação. "Boa noite." "Como vai?" ou simplesmente um "Oi." Ações que você deveria ter tido a segundos atrás.
- Eu prefiro guardar minha educação pra quem realmente importa. - virei para o ascensorista e falei: - Oi, senhor, como vai?
Percebi seu olhar de fúria. Aquela deve ter doido. Minha vontade era de soltar uma gargalhada bem alta ali mesmo. Mas preferi segurar, e deixar o clima pesado que estava.
O senhor não respondeu. E eu que sou a mal-educada aqui.
- Hah! Que graça! Você é hilária, Hilary.
- Sarcasmo não é um dos seus talentos.
- Que eu me lembre eu não contratei você pra cuidar da minha vida.
- Nem eu, mas olha a surpresa: existe pessoas desagradáveis o suficiente pra fazer esse trabalho sem nada em troca. Olá, Marina. - falei num sorriso falso.
A viagem que durou doze segundos até o ral do prédio finalmente termina. E eu saio sem olhar pra trás. Mesmo morrendo de vontade de ver a reação dela depois dessa. Sabe? Eu estou melhorando nessa coisa de dar cortes nas pessoas... "O ser humano vai engolindo as mágoas da vida e aquilo vai esfriando-o por dentro." Essa foi uma frase que eu tinha lido a uns dias atrás. Caiu como uma luva!
- Ah, eu ia avisar a vocês. Eu vou dar uma saidinha com a galera.
- Hum. Deixe-me adivinhar: o Justin, a Rayanne, e mais quem? - perguntou meu pai.
- A Gaby, o Ryan e um amigo do Justin cujo o nome eu ainda não sei. - respondi.
- A Gaby? - perguntou minha mãe. - Mas ela não tá na Itália?
Minha mãe demonstrava uma certa irritação pelo fato da Gaby ter voltado, o que era suspeito pois - que eu me lembre - minha mãe adorava a minha amizade com a Gaby.
- Quando ela voltou? - perguntou ela.
- Eu não sei exatamente a data, só sei que naquele dia da reunião da escola, quando a senhora me deixou na praça, ela chegou e sentou ao meu lado. - parei pra respirar, pois respondi mais rápido que pude. Eu sou assim: quando fico nervosa, começo a falar rápido e sem pensar. - Mas por que essa irritação repentina? A senhora deveria estar feliz. Afinal, ela voltou!
- Enfim, quem disse que você iria, Hilary? - falou meu pai mudando de assunto.
- Como eu disse a vocês: eu iria avisar a vocês. Bem, nós vamos ao McDonalds e depois para uma boate.
- Boate? - perguntou meu pai. - Você acha que eles iram deixar você entrar? Só pra lembrar: você tem 17 anos.
Assenti. 17 anos, por que você existe? Por que nós não podíamos pular dos 16 direto para os 18? Tudo não seria bem mas fácil? Quando se tem 17 anos a unica coisa que se consegue pensar é: quero ter logo 18. Ser rotulada como "Maior de idade." soa tão incrível.
- Pai, tenho 17 anos, - é quase 18 - então eles dão um desconto. Além do mais, o Justin é de maior, o Ryan é de maior, e acredito que o outro garoto também seja. Não vou ser barrada. Nisso tenho certeza.
- Você volta à que horas?
Mesmo considerando essa pergunta um tanto sem lógica - até por que festa nunca tem hora pra terminar - fui obrigada a responder.
- Amanhã. - falei num tom baixo, receosa da reação deles.
- O quê?! - exclamaram.
Bem, nada mal. Achei que seria bem pior. Como eles falarem na hora: "Não vai." Em coro ainda mais. Já que amam fazer isso.
- É o Justin alugou um quarto pra 4 pessoas em um hotel. - continuei com o tom baixo. - Todos nós vamos dormir no mesmo quarto. - fiz questão de enfatizar o "todos"; vai que ela pense que é um quarto só pra mim e pro Justin. - A Elena sabe disso? - perguntou dona Naya.
- Claro que sim! E ela confia integralmente na filha dela, e a deixou ir sem problemas. - dei uma pausa ativei a carinha de cachorrinho e falei: - Mas já que a senhora não confia na sua filha querida, não é?
- Ei! Pode parar com a chantagem emocional. - falou ela rindo.
- Posso ir? - perguntei esperançosa.
- Pode. - imediatamente um sorriso sorriu em meu rosto. - Mas, quero você inteira amanhã e livre de confusão. Ouviu?
- Sim! Pode deixar. Juro que vocês não vão precisar me buscar numa delegacia amanhã. - brinquei.
Corri em direção a porta, super alegre. Ah, ela deixou! Eu estava morrendo de medo dela não deixar. Claro, eram 60% de chances de receber um "não". Tanto por causa da boate, tanto por causa de dormir num hotel e só voltar no outro dia. Mas acho que ela optou pelos 40% por causa da Rayanne. Acho não, tenho certeza.
Dentro do elevador só uma presença me incomodava: Marina. Ridícula e estupidamente chata, Marina.
- Você deveria ser mais educada, sabe? - falou ela depois de dois segundos desde que eu entrei.
- Do que você está falando, garota? - perguntei.
- Estou falando da sua educação. "Boa noite." "Como vai?" ou simplesmente um "Oi." Ações que você deveria ter tido a segundos atrás.
- Eu prefiro guardar minha educação pra quem realmente importa. - virei para o ascensorista e falei: - Oi, senhor, como vai?
Percebi seu olhar de fúria. Aquela deve ter doido. Minha vontade era de soltar uma gargalhada bem alta ali mesmo. Mas preferi segurar, e deixar o clima pesado que estava.
O senhor não respondeu. E eu que sou a mal-educada aqui.
- Hah! Que graça! Você é hilária, Hilary.
- Sarcasmo não é um dos seus talentos.
- Que eu me lembre eu não contratei você pra cuidar da minha vida.
- Nem eu, mas olha a surpresa: existe pessoas desagradáveis o suficiente pra fazer esse trabalho sem nada em troca. Olá, Marina. - falei num sorriso falso.
A viagem que durou doze segundos até o ral do prédio finalmente termina. E eu saio sem olhar pra trás. Mesmo morrendo de vontade de ver a reação dela depois dessa. Sabe? Eu estou melhorando nessa coisa de dar cortes nas pessoas... "O ser humano vai engolindo as mágoas da vida e aquilo vai esfriando-o por dentro." Essa foi uma frase que eu tinha lido a uns dias atrás. Caiu como uma luva!
6 comentários:
aah pefeeito , CONTINUA , s2
Ahh ta taoo perfeito! Voce posta super bem anjo..Continuaa linda,posta rapido fiko mtu ansiosa aquii =)
Uiui oo see BLOG ta mt seduzente ameeei (:
o capitulo ta lindo, ta tudo mt massa continua...
sente falta do sue recadinho no fim do post!
aaaaaaaaaaaaah a Gaby vai ficar com o chaz ... continua ta foda!
beijinhos Gaby
como a Gaby vai tá vestida ?
*curiosa nada se amostra* kkkkkkk'
O design do blog ta lindo
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