Ainda Te Amo - Capítulo 28

    Chegando ao ral do prédio olho meu celular. Por estar no silencioso – eu odeio ser acordada por alguém de madrugada. – eu vim ver a mensagem do Justin (ou Drew) depois de 2 segundos de mandada. “Cheguei” dizia a mensagem. Olho na direção da rua o procurando e não foi tão difícil acha-lo. Ele estava estacionado na frente do prédio. Ao ver que eu o achei, ele buzinou. E eu o respondi com um sorriso.  Ele devolve o sorriso e me dá uma vontade imensa de beijá-lo. Como aquele salto não me dava o direito de correr, fui paciente até o carro. 

    Entro, fecho a porta, e sacio a minha vontade de beijo. Fiz questão de dá-lo o beijo mais intenso e apaixonado que ele teve na vida. Percebi que ele sentiu o meu amor e minha vontade, pois quando nos desatamos ele suspirou, deu um sorriso de prazer, e disse: “A noite vai ser boa!”

    Partimos.

   Todos estavam lá: Gaby, Rayanne, Ryan, e o outro garoto. Ele era um pouco mais alto que a Gaby, e do meu tamanho. Cabelos e olhos castanhos claros, quase no tom do de Justin, rosto um pouco arredondado e sorridente. Ele olhava a Gaby de um jeito... com vontade. Sim, é essa a palavra que resume – não só o do garoto – mas o olhar de todos nós que estávamos ali. Olhar de vontade. Vontade de amar e ser amado com nunca fizemos antes. Afinal, a noite era nossa!

   Já por volta das 20hrs30min, e a bagunça era total! Risadas e a voz alta da Rayanne ecoavam no local. Os trabalhadores e os outros clientes olhavam pra nós se dissessem: “Calem a boca, tem alguém aqui que quer paz.” Mas estávamos nem aí! Se estiver tão incomodado, vem nos tirar daqui. Caso contrário continuaremos. E foi isso que nós fizemos, continuamos. Com a bagunça, a alegria, a conversa, com a diversão.

    - Já está ficando tarde, e agente tá aqui a mais de uma hora. Vamos pra boate agora? – perguntou a Rayanne.

    - Por mim tudo bem. – disse Justin. – E vocês?

    - Por mim agente já estava lá! – falei.

   Todos concordaram e nós seguimos para o carro do Justin com destino a primeira boate que nós encontrarmos.

   5min de viajem e achamos uma boate bem iluminada e extremamente barulhenta. A batida da música ecoava desde a esquina.

   Ao contrário do que o meu pai achou. Eu e as meninas – também de menor – entramos sem problema algum. Cada vez que nos aproximávamos mais da pista de dança a música ia ficando cada vez mais alta e ensurdecedora. Chegamos ao local onde tinha mais gente. Consequentemente, chegamos a pista de dança. O pessoal parou e ficou olhando, eu fui direto para o bar. Não demorou muito para eles me seguirem.

   - Eu quero ir no banheiro. – gritou a Ray no meu ouvido.

   - Tudo bem. – respondi ainda sendo obrigada a fazer o sinal de positivo.

   Nos levantamos do banco e começamos a procurar o banheiro. A Gaby percebeu e veio em nossa direção.

   - O que vocês estão procurando? – gritou ela.

   - Banheiro. – respondeu a Rayanne.

   Sabendo nosso objetivo a Gaby se juntou a nós na busca. Depois de uns 5 segundos procurando eu avistei a placa: “Banheiro →” Cutuquei a Rayanne e apontei. Começamos a andar de mão dadas, em direção ao banheiro. Só aí os meninos foram perceber que nos íamos saindo e o Ryan gritou: “Vocês vão aonde?” A Gaby, a última da fila gritou como resposta: “Banheiro!” Chegamos no enorme banheiro e começamos a nos olhar no espelho. Quase numa atitude de imitação, nós estávamos fazendo as mesmas coisas.

    - Então, Gaby. O que você achou do menino que o Justin te arranjou? – perguntei.

    - O Justin é bom em ser cupido! O Chaz é um garoto incrível. Super engraçado, divertido, mas não é aqueles moleques bagunceiro que não querem nada com a vida. É um menino centrado e direito. Enfim, eu amei conhecer ele.

    - E eu acho que ele gostou de você também. – falou a Rayanne.

    - Mas, e aí? Vai investir nele? – perguntei.

    - Claro que vou! Ele é lindo, e cheio de qualidades. Não vai demorar muito pra darmos nosso primeiro beijo. Tenho certeza.

   Eu e a Rayanne nos entre olhamos e num coro dizemos: “Humm!” e a Ray continua:

   - Confiante, você, hein?

   - Eu estou muito afim de ficar com ele. E como você disse ele parece gostar de mim também, então tenho 90% de certeza que rola alguma coisa hoje.

   - E depois? – perguntei.

   - Namoro, claro.

   A Gabriela me impressiona com essa positividade dela. Se você eu a palavra “se” iria aparecer mais do que qualquer uma nessa conversa. Eu não tenho essa autoconfiança que ela tem, sabe? Mas eu não julgo isso uma coisa ruim, ao contrário, é muito bom. Veja o caso dela: ela vai ficar com ele hoje mesmo, por que acredita em si. Diferente de mim, que nem conversaria com o menino direito por ter medo dele me achar uma idiota. Por um momento aquilo me vez lembrar do dia que conheci o Justin.

   “Primeiro dia de aula numa escola diferente é sempre um desespero total. Principalmente esse ano que sei que não posso me apegar muito as pessoas pois no final do ano vou me mudar para os San Francisco. Contra a minha vontade, claro. Eu iria deixar tudo que eu construir aqui, por conta de uma aventura da minha mãe e do meu pai. E se meu pai não conseguisse o emprego que ele sonhava em San Francisco? E pior: se eu não conseguisse a bolsa que estava concorrendo? Tudo estaria acabado. Seríamos uma família sem renda e com uma adolescente fora da escola.

   O sinal toca me assustando. Eu estava tão concentrada nos meus pensamentos e com tanto medo que estava paralisada, quando uma garoto bate super forte contra mim fazendo todos os meus matérias caírem. Ele se vira pra mim ainda um pouco sonso e só consegue falar: Desculpa, desculpa. Pega minhas coisas, me entrega e eu nem pra responder. Minha paralisia não deixava. Eu queria poder ver a minha cara de lerda naquela hora. Ele era um pouco mais alto que eu, de  cabelos castanhos claro, e usava um penteado meio bagunçado fazendo com que seu cabelo parecesse macio e suave. Eu tendo acompanha-lo com os olhos mais ele desaparece no meio da multidão de alunos indo pra todos os lados. Olho o papel que tinha dentro do meu caderno e lá diz: “Corredor 4 – sala 201 – cadeira 4856.”

   Entro na sala procuro a minha cadeira e sento esperando a aula começar. Mas segundos antes do professor entrar o garoto do corredor entra. E a paralisia volta. Ele olha o seu papel e começa a procurar, e cada vez que ele passava o olhar por uma cadeira, mais ele ia vindo na minha direção. Não demora muito até que ele chega ao meu lado e diz: 4857, é aqui. Quando ele finalmente tira o olho do papel e olha para o lugar onde iria sentar pro resto do ano, percebe que eu estava lá. Se senta aponta pra mim ainda calado e depois fala:

   - Você é a menina do corredor, não é?

   - E você o garoto do corredor, não é?

   Ele sorri e essa é a primeira vez que eu consigo ver seu sorriso, seus olhos, sua pele. Os detalhes dele. E essa é a hora em que eu me encanto. A parti desse dia seu nome não saia mais da minha cabeça, mas eu era tímida demais pra expressar meus sentimentos. Não sabia eu que seria ele a tomar uma atitude. Ele me pediu em namoro no segundo mês de aula. Eu logo aceitei e dali começava dois longos e agitados anos de namoro.” 

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Oooi, meus anjos. <3

Desculpa não postar o recadinho no capítulo anterior. 

- pra quem falou que sentiu falta. - 

É que eu postei super rápido, pois estava correndo.

Tive que escrever o capítulo inteiro ontem, mais esse. 

Fica meio sufocante. E eu postei tarde. Logo depois fui dormir, varada de sono!

Desculpa mesmo.

Quem gostou da história sobre o começo do namoro do Justin e da Hilary? Hein?

Deixe-me explicar uma coisa: O Justin  (da fic) nasceu nos EUA. E na época do começo do namoro, morou lá também. Mas depois que a Hilary se mudou pra San Francisco e ele começou a ficar famoso ele passou a morar no Canadá, com a avó. 

Entenderam? Só pra deixar claro. (: