terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ainda Te Amo - Capítulo 29

    Passamos quase 15min no banheiro. Tempo suficiente para os urubus começarem a rodear os garotos lá fora.
   Os garotos estavam sentados e cada um tinha uma vadia azucrinando. Eu e as meninas nos aproximamos e cada uma ficou de frente para aquilo que era seu, e que estava sendo ameaçado, talvez. Será? Será que os garotos, principalmente o Justin, nos largariam por elas? E mais uma vez minha insegurança infinita me fazia pensar besteira. Não, nunca. Eu não gosto nem de pensar em ter que viver sem o Justin de novo.
    A Rayanne limpou a garganta.
    - Com licença? – falou ela.
    - Meu amor! – falou o Ryan assustado e todo atrapalhado.
    - Meu amor? – respondeu a Rayanne num tom irritado. – Você não pensou no “meu amor” quando deu trela pra essa daí, né?
   - O que é isso, Rayanne? Você sabe que eu nunca te trairia. Ainda mais com uma vadia qualquer.
    “Vadia qualquer” aquilo tinha sido ótimo! Melhor ainda só a cara da menina quando escutou isso. Ela saiu bufando.
    Briga vai briga vem, e a o casal “R” saí numa discussão que parecia que não ia acabar tão cedo.
    Com a saída do Ryan e da Ray, é a vez da Gaby tirar satisfações com o Chaz.
     - Estou esperando uma explicação, Chaz. – falou ela.
     - Oh, meu bebê. Não fica com ciúmes. Eu nem dei trela pra ela. Juro. – falou o Chaz dando beijos na Gaby. Ela se rende e eles vão celebrar o seu amor em outro lugar.
     Eles saem e só ficam eu, Justin, e a vadia que não saía do lado dele.
     Como o atrevimento de certas pessoas vão além dos limites, né? Ela estava com o joelho apoiado na cadeira junto a Justin, exibindo as grandes e grossas coxas, e com o braço perto do rosto dele. 
     E Justin não tinha expressão nenhuma. Muito menos ação. Ele nem parecia gostar, nem parecia não gostar.  Neutro. Mais errado do mesmo jeito.
     - Ei, esse aí é meu. – falei.
     - É? Engraçado... não estou vendo seu nome da testa dele.
     - Eu não vou perder meu tempo com você. Ou você saí, ou...
     - “Ou”, o quê?
     Desliguei meu cérebro. Não conseguia pensar mais em nada. O fogo da raiva e da ira subia queimando do meus pés, até que chega ao máximo.
     O estouro.
     Eu parti pra cima dela agarrando os seus cabelos loiros, secos e fracos. Podia sentir os fios sendo arrancados do seu couro cabeludo enquanto ela tentava se defender cravando suas unhas nos meus braços. Suporto a dor das unhas dela entrando na minha pele por alguns segundos, até que eu a jogo pro lado e ela vai direto pro chão. Na minha mão fica inúmeros fios de cabelos dela. Eu balanço a mão tentando me livrar daquela palha, como numa atitude de nojo. Depois vou pra cima dela novamente. Ela era muito lenta, e fraca. Aquilo estava sendo gostoso. Eu não queria parar, mesmo sabendo que minha vitória era óbvia. Ao redor de nós as pessoas tinham feito uma roda, e todos tinham parado a dança. Na verdade a boate inteira tinha parado. Eu não ligava. Eu só queria era ensinar aquela vadia sem vergonha que não se meche com o que é dos outros. Com toda a minha força eu a levando e jogo ela no chão. Me coloco em cima dela e começo a dar-lhe tapas no rosto. Ela tentava se defender e arranhava meu rosto, puxava meu cabelo, mas a raiva e o prazer dentro de mim não deixava eu sentir a dor, e aquilo só me fazia bater mais e mais forte.
    O rosto da vadia branquela estava quase roxo de tão vermelho. Até que dois homens enormes chegam me pegando pelo braço. Eu puxo meu braço me livrando das mãos fortes que me seguravam e disse: “Tudo bem, eu já parei.”
    Eles levantam a loira que ainda estava caída no chão aos prantos e ela me encara ajeitando o cabelo e enxugando as lágrimas. Queria me provocar? Hah! Má ideia! Mas eu não tinha batido de mais nela, e os seguranças estavam ali. E como eu prometi que não ia parar na cadeia, contive minha fúria, olhei nos olhos dela, e a única frase que saiu foi: “Tome cuidado antes de falar grosso com alguém, ou você pode se dar muito, muito mal.” Ela me encarou ainda por alguns segundos. Até que se vira e saí. Sem dizer uma palavra. A música volta a tocar, e todos esquecem o que aconteceu e voltam a dançar. E eu fico ali, parada na frente do Justin. Ele havia levantado, mas continuava calado. Eu olho fundo nos olhos dele, tendo causar nele alguma reação. Mas, nada. Eu saiu. Dou alguns passos e olhos pra trás, ainda com a esperança de que ele vinhesse atrás de mim. Mas, nada!  Sentei em uma das mesas a mais de cinco metros de onde o Justin estava. Longe da visão dele. E ele longe da minha visão.
     Eu não estava com saco pra dançar. Não estava animada o suficiente pra ser boa companhia pra alguém. Mas o universo, as vezes, conspira contra você. E um garoto aparentando ter 20 anos chega e senta ao meu lado.
    - Tudo bem? – falou ele.
    - Eu pareço estar bem? – respondi. Curta e grossa.
    Ele ficou parado, sem resposta, sem retrucar. Não se demonstrava irritado com a minha ignorância, ao contrário, ele se demonstrava doce mesmo diante da minha má educação.
    Depois de alguns segundos de silêncio, eu resolvo remediar o erro.
    - Desculpa, eu não queria ser grossa com você. – dei uma pausa esperando uma resposta, mas ele ficou calado então continuei. – É que essa noite era pra ser perfeita, sabe? Mas, ao contrário, eu acabei saindo nos tapas com uma loira azeda.
    - Eu não te culpo. Eu sei o que aconteceu.
    - Sabe? – perguntei curiosa.
    - Sim, sei. Eu te seguia com os olhos desde que você entrou na pista de dança. Mas só fiquei nisso, claro. Vi que aquele garoto loiro era algo seu.
    Era? Como assim, era? O que ele queria insinuar com isso? Será que depois do que aconteceu, ele acha que eu acabei com o Justin? Mas espera... eu continuo com o Justin? E o que ele vez? Vou deixar passar?
    Por meio segundo eu fiquei pensando. Até que lembro do garoto.
    - Desculpa, mas... o garoto loiro ainda é algo meu.
    - Tudo bem. Eu só queria conversar com você. Não precisar levantar a guarda.
    - Olha, muito obrigada, mesmo, por querer conversar comigo. Mas eu não me julgo uma pessoa sociável nessa situação. Resumindo: eu não tô com saco pra conversa.
    - Ok, eu entendo.
    O garoto se levanta e sai. E assim que ele se afasta, o Justin se aproxima.
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Eeee, então?
O que estão achando?
Espero que estejam gostando. 
Faço tudo pra que gostem. (:
Me digam se estão gostando! 

5 comentários:

Hemily Caroline disse...

Eu to achando otimo. Está tudo Perfeitoo.
Continuaa

weplusjbieber disse...

AAAAAAAAAAAAAA ELA DEU LOGO UNS TAPA NA LOIRA hahahahahaha adorei, sério! agora aposto que o Justin vai chegar todo cheio de ciuminho. Esse Justin tá muito sem reação, tipo, não é possível que ele não liga pra ela, ah sei lá. MAAAAIS! 

Driely disse...

Gostei, ta muito boa. Parabéns mesmo :B 

Isa disse...

Que perfeitooo, amei a cena da briga e quero ver o Justin agora, como ele vai reagir!
Continua, beijoos.
Isa

↵ S4NDRIN3 V3N4S ♡ disse...

Eu  não  to gostando  to amando, uhuul' bate  nessa vaca kkkkkkkkkkkkkk amei amei  continuaaaaaaa ♥

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