Entrei no carro mas minha vontade mesmo era de voltar lá. Mas eu a amo, e tenho que deixa-la livre pra fazer suas escolhas. Se foi melhor pra ela eu ir embora, que assim seja. Fazia um tempo que eu estava limpo. Mas naquela hora, a vontade veio dobrada. Eu tinha que me drogar, o mais rápido possível. Mas tinha que ser pouco, só pra relaxar. Até por que eu tenho show amanhã.
Eu dirigia e procurava algum lugar pra comprar a minha salvação. Era de madrugada, então era fácil achar. De longe avistei uma barraca na beira da estrada. Peguei meus óculos escuros no porta-luvas, coloquei um boné, e parei o carro na frente da pequena barraca. Uma mulher aparentando uns 26 anos se aproximou do carro, eu abaixei o vidro e ela se debruçou na janela, exibindo os seus seios. Prostituta.
- Você sabe onde encontro alguma droga?
- A alguns metros daqui tem uma boca de fumo, vai lá. Os cara tá trabalhando.
“Os caras” certamente eram os traficantes.
Alguns metros depois, estava lá. Uma rua cheia de drogados jogados que nem lixos. Eles começaram a se aproximar do carro. Um dos traficantes bateu com a arma no vidro e eu abaixei.
- Tem alguma coisa pra mim? – perguntei.
- Ele é cliente, VÃO EMBORA! – gritou o cara mandados os trapos se afastarem. – O que você quer?
- Qualquer coisa, mas que não seja muito forte. Tenho um compromisso, não posso chamar atenção.
- Tudo bem. – falou o traficante virando. – CARLOS, TRÁS A FRACA! – gritou ele.
O Carlos chegou com um saquinho com o pó, me entregou e disse: “10 dólares.”
- Me dá dois desse aí. – respondi.
Ele pegou mais um saquinho, e me entregou. Paguei e sai. Fui para o hotel onde eu deveria ter dormido com o pessoal todo. Se a noite tivesse dado certo.
15min depois, eu não tinha acabado com todo o pó. Tinha medo de algo ruim acontecer. Fumava pouco, só por mera diversão. Quando estava prestes a continuar, o meu celular toca, o número era desconhecido, então deixei tocar. Não queria atender ninguém, e não podia ser a minha mãe.
Mas não demorou muito e segundos depois que a ligação caiu, o celular voltou a tocar. Senti como se a pessoa não fosse parar de ligar a noite inteira, então resolvi acabar logo com isso.
- Alô?
- Justin, é a Rayanne.
- Rayanne?
- Desculpa ligar essa hora, mas a Hilary ligou pra você?
- A Hilary? Mas por que ela ligaria?
- Eu conheço ela. E sei que ela se arrepende muito rápido. Achei que ela fosse voltar atrás com a decisão de te mandar embora.
- É, mas não voltou.
- Justin, eu estou preocupada com ela.
- Preocupada? Por que? Tenho certeza que ela está em casa agora.
- Não, ela não está. Ela ficou lá. Disse que não ia perder o resto da noite por sua causa, nem daquela garota. E quando eu sai, ela já tinha bebido três copos de alguma coisa transparente.
- Transparente? Rayanne, aquilo era Vodka! Como você deixa ela beber Vodka?
Eu sei que eu não era a pessoa mais certa do mundo pra reclamar naquela hora, sei também que aquilo que eu estava fazendo não era certo. Mas toda essa pressão, tudo isso que está acontecendo, todo o meu cansaço... tudo me fazia chegar a esse ponto.
- Eu sei que eu errei, desculpa. Ela não queria conversa. Estava determinada a fazer aquilo. Eu não conseguir colocar na cabeça dela que aquilo era perigoso, e que ela podia se machucar.
- Mas você tinha que fazer alguma coisa. Sei lá, dizer a alguém que ela não podia beber, que era menor de idade. Algo assim. Você tinha que ter feito isso.
- Eu não sou babá da Hilary, Justin. Eu a amo, ela é minha melhor amiga. Mas por isso mesmo que eu não podia obriga-la a parar. Ela tem que aprender sozinha que isso é ruim.
- Como ela vai aprender se estiver morta, me diz?
- Ah, por favor. Você absorveu o drama dela, foi?
- Sem gracinhas, Rayanne. Você está errada, e acabou.
- E você está certo, não é? Se você não tivesse sido um idiota completo, e tivesse sido homem o suficiente pra enfrenta-la, mesmo ela com raiva, nada disso estaria acontecendo. Você não podia ter deixado ela briga com aquela garota, nem tinha que ter ido embora. Que tipo de namorado é você? Você não a ama mais, é isso?
- Você não me conhece, nem muito menos sabe o que acontece comigo, Rayanne. Você não sabe o que é ser obrigado a ser perfeito pro resto mundo. Você não sabe a pressão que eu passo todos os dias. E quando eu consigo ter dias de folga, onde sei que ninguém vai me atrapalhar, a minha própria namorada me manda embora. Sim, éramos pra estar nos divertindo e dançando agora. Mas ela está lá, bebendo, e eu estou aqui, fumando.
Aquilo saiu sem querer, não era pra eu ter falado. Agora ela vai contar pra Hilary, que vai contar pra Pattie, que vai ficar magoada, magoando mil vezes mais a mim.
- Eu não escutei isso. – falou ela.
- Não escutou mesmo. – respondi.
- Eu não acredito. Você não pode tá fazendo isso. O que você acha que a Hilary vai fazer quando descobrir.
- Rayanne, eu vou parar. Eu juro. Eu consigo controlar. É só diversão. Por favor, não conta a ela.
- Você quer mesmo que eu acredite?
- Rayanne, eu juro, por favor. Olha, se der vontade de me drogar mais uma vez, eu juro que te ligo.
- Eu vou pesquisar sobre isso, e vou ficar no seu pé. Se você apresentar um sintoma de que tenha se drogado mais uma vez, eu conto a Hilary.
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Gente, vocês estão gostando?
Se não tiverem... podem me dizer, ok?
Em breve muito amor, e um pouco de sexo também...
4 comentários:
VISH justin vai ficar fumadão e hilary bêbada. hahahahahaha brinks, tá muito bom, essas partes de drama fazem a fic ficar mais e mais interessante e viciante, sério. PRECISO saber o que vai acontecer, o Justin precisa fazer alguma coisa, ele tá cagão demais! haha continuaaa!
Confusão '-'
Cara, muito bom.
Tá perfeita. Esse capitulo foi perfeito,a tua IB é toda perfeita. E vê se posta rapidinho tá vaquinha? u.u Desculpa não tá comentando aqui,é quetava sem tempo. Mais eu li a Ib tá? Tomara que o Justin para com isso man, se drogar é horrivel espero que ele não faça isso na vida real, ai deus que medo... não gosto nem de pensar...
continua nega ♥
Ta ficando legal (:
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